Nosso primeiro encontro no museu depois da definição dos territórios e das duplas e horários que irão trabalhar a partir da próxima semana.Fomos recebidos pela simpática Claúdia Feijó- coordenadora do museu- , que nos colocou ao par do que seria a nossa programação para aquela tarde . Iniciamos as atividades com uma dinâmica que consistia em falar das nossas memórias através de um objeto que fosse importante para cada um : a Tati trouxe uma "flauta de bambu"e contou que este é um objeto de grande valor sentimental para ela porque faz lembrar de momentos felizes que ela viveu ao lado de amigos. A Camila falou de sua agenda e disse que estes objetos são importantes porque "nossa memória as vezes é falha "e nesta agenda ela costuma registrar seu dia-a-dia e também poesias. Adriane falou sobre seu chaveiro em forma de tartaruga com a qual tem uma certa identificação relacionando o casco com a sua mochila (onde ela praticamente carrega a sua casa).Durante a discussão acerca da importância que damos a determinados objetos , o colega Rafael fez o seguinte comentário:"Os objetos nem sempre estão ligados à sua função,servem como suporte da memória" que vem de encontro ao que a Claúdia nos disse a respeito de os objetos serem guardiães da memória.
Na segunda parte do encontro fomos convidados a conhecer a Associação dos Amigos da Vila São Francisco, onde conhecemos o senhor Benno - presidente da associação- "que é a mais antiga do Rio Grande do Sul em atividade" contou-nos sobre o trabalho da instituição na luta por melhorias para a comunidade da Lomba do Pinheiro . Através de documentos(termos de doação de terras, atas das reuniões etc..) pudemos ver como foi difícil o início e a batalha de pessoas, que como o senhor Benno acreditam que com trabalho e dedicação é possível melhorar a vida de muitas pessoas, como as crianças que são atendidas pela Escola São Francisco que funciona na entidade e recebe crianças de três meses à seis anos, com atividades , recreação e alimentação.
Para mim ficou marcado neste dia o trecho de um dos documentos que li na associação referente ao dia da inauguração do posto de saúde e que dizia o seguinte: "É muito melhor lançar-se à luta alcançar triunfo e glória mesmo expondo-se ao insucesso do que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota."
por: Marta Helena
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Olá pessoal, sempre passo aqui para dar uma olhada no que estão escrevendo. Interessante o relato da Marta quando ela cita a frase do Roosevelt que está lá na ata de fundação do posto de saúde da Vila São Francisco.
ResponderExcluirQuero deixar aqui uma reflexão para vocês, quem não conhece Roosevelt e sua política sugiro uma pesquisa...Vou deixar alguns problemas para vocês:
Quem escreveu a Ata de fundação do posto de saúde?
A frase foi sugerida por alguém em especial?
Houve consenso para que aquela frase fosse transcrita para a Ata?
As pessoas que decidiram por transcrevê-la sabiam quem era o autor?
Se sabiam o autor, se identificavam com a sua política?
Abraço para todos,
Cláudia Feijó